As lembranças dos tempos áureos do café estão preservadas por todos os lados de Valença, no Vale do Paraíba

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Na área rural, muitas fazendas do século 19 estão abertas à visitação, como a Pau D´Alho, com conjuntos de móveis franceses originais e usina hidrelétrica de 1912. Já na Fazenda de Santo Antônio do Paiol (1852) os destaque são a capela, a biblioteca e a senzala; enquanto a da Chacrinha (1881) exibe um antigo terreiro de café. Na Santa Clara (1760), os números impressionam - a fazenda teve dois mil escravos e a sede soma 365 janelas, 12 salões e 52 quartos. 

Festival do Vale do Café movimenta a região no mês de julho

Também no Centro, muitas construções guardam e contam histórias. É o caso do Museu Casa Léa Pentagna que remete aos saraus onde se reuniam intelectuais e barões de café. No casarão onde viveu a ilustre e culta moradora, todos os vinte cômodos ostentam móveis, objetos e obras-de-arte originais. 
A visita também inclui caminhadas pelos jardins arborizados da propriedade, onde Léa está enterrada. Vale visitar ainda a restaurada Catedral de Nossa Senhora da Glória, de 1820, com interior barroco e fachada renascentista. 


Em julho, as construções urbanas e rurais tornam-se palco para o Festival do Vale do Café. O evento tem intensa programação musical, com ritmos que vão do clássico ao samba, passando pelo chorinho e bossa-nova. 
Há apresentações também nas praças, igrejas e fazendas das cidades vizinhas, como Barra do Piraí, Vassouras, Piraí e Mendes.